Estrada como ponto turístico A Via Parque e a Ponte Arquiteto Wilson Campos Júnior se tornaram os novos cartões postais de Pernambuco, desde que foram inauguradas há dois anos
Publicação: 17/07/2012 12:33 Atualização: 17/07/2012 12:41
Os 110 quilômetros de extensão do litoral sul de Pernambuco atraem milhares de turistas na alta estação. Da icônica Porto de Galinhas, passando pela sossegada Praia dos Carneiros, até a movimentada Serrambi, o visitante (e o próprio pernambucano) pode variar seu destino final, dependendo do propósito da viagem. Desde junho de 2010, o acesso a essas e outras praias mudou. Além da BR-101 Sul, o motorista tem a opção de cruzar os bairros de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e Itapuama, já no Cabo de Santo Agostinho, por uma ponte e uma via diferenciadas.
A Ponte Arquiteto Wilson Campos Júnior não chama a atenção só para si. Ela faz com que o passante direcione o olhar tanto para os coqueiros à beira-mar quanto para a vegetação de Mata Atlântica às margens do Rio Jaboatão, que desemboca no oceano. "Um dos pré-requisitos para a criação do projeto da ponte do Paiva foi torná-la um ponto turístico. A ideia era conceber uma representação estética atrativa junto às belas praias do litoral sul pernambucano", conta Luis Américo Gaudenzi, arquiteto carioca responsável pela obra.
Quanto ao projeto arquitetônico, trata-se de uma construção que mistura concreto e cabos de aço, o que a caracteriza como uma ponte estaiada. Dois mastros ligam os cabos aos tabuleiros da base. Por conta dos anéis para a colocação de luminárias nesses dois mastros, não houve necessidade de postes de iluminação ao longo dos 320 metros de extensão da travessia. Querendo contemplá-la melhor, estacione o carro e caminhe até os dois mirantes localizados em sua lateral.
Conforto, segurança e comodidade
Partindo da ponte e seguindo pelos 6,2 km da Via Parque, que corta todo o novo bairro da Reserva do Paiva, uma ciclovia possibilita a prática do esporte a qualquer hora do dia. Quem segue de automóvel, se impressiona com a limpeza e o asfalto da estrada. Por segurança, toda ela é monitorada por 22 câmeras que giram 360 graus e dão zoom, sob coordenação do Centro de Controle de Operações. "Conforto, segurança e comodidade são as palavras-chave destacadas pelos usuários desta via", explica Elias Lages, diretor-presidente da Rota dos Coqueiros, concessionária responsável pela operação. "Além disso, temos serviço 24 horas de ambulância e reboque, caso aconteça algum imprevisto".
Primeira Parceira Público-Privada de Pernambuco e a primeira do tipo viária do Nordeste, desde 2006, o processo licitatório foi destinado ao Consórcio Odebrecht Investimentos em Infraestrutura Ltda e a Construtora Norberto Odebrecht S/A, sendo a Rota dos Coqueiros S/A (75% Odebrecht TransPort e 25% Cornélio Brennand) a responsável pela construção, operação e manutenção da via e ponte. O contrato tem prazo de 33 anos, podendo ser renovado. "As obras duraram de 2007 a 2010. Antes deste projeto, não havia estrada alguma no local. Partimos do zero e entregamos uma rodovia de qualidade ao usuário", acredita Elias.
Confira outras opções de praias do litoral pernambucano
O turista que parte em direção ao litoral sul ganha cerca de 30 km ao optar por trafegar pela Via Parque e não pela BR-101 Sul. Além da própria praia da Reserva do Paiva, localizada em paralelo à Via Parque, o veranista chega rapidamente às praias de Itapuama, Enseada dos Corais, Gaibu e Calhetas. Para transitar, um pedágio no valor de R$ 4,10 é cobrado aos motoristas de carro nos dias úteis. Nos finais de semana e feriados, a quantia sobe para R$ 6,20.
Segundo Elias, cerca de 8.500 carros passam diariamente pela cancela. "Trabalhávamos com a expectativa de três a cinco mil carros por dia. Mas, hoje em dia, em véspera de feriado, chegamos a 13 mil veículos", afirma. Esses números também contemplam os motoristas que seguem para o Complexo Industrial Portuário de Suape, situado a exatos19 km do início da Via Parque.
Cereja do bolo
Após o término da Via Parque, o turista ainda tem uma surpresa. Poucos metros adiante, às margens da rodovia, um mirante improvisado, já em Itapuama, deslumbra quem liga o pisca-alerta do carro para fazer uma rápida parada. A vista descortina todo o mar da Reserva do Paiva, o horizonte de coqueirais e os prédios da Zona Sul do Recife, ao longe. Cenário ideal para fazer uma foto.
Publicação: 17/07/2012 12:33 Atualização: 17/07/2012 12:41
Os 110 quilômetros de extensão do litoral sul de Pernambuco atraem milhares de turistas na alta estação. Da icônica Porto de Galinhas, passando pela sossegada Praia dos Carneiros, até a movimentada Serrambi, o visitante (e o próprio pernambucano) pode variar seu destino final, dependendo do propósito da viagem. Desde junho de 2010, o acesso a essas e outras praias mudou. Além da BR-101 Sul, o motorista tem a opção de cruzar os bairros de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e Itapuama, já no Cabo de Santo Agostinho, por uma ponte e uma via diferenciadas.
A Ponte Arquiteto Wilson Campos Júnior não chama a atenção só para si. Ela faz com que o passante direcione o olhar tanto para os coqueiros à beira-mar quanto para a vegetação de Mata Atlântica às margens do Rio Jaboatão, que desemboca no oceano. "Um dos pré-requisitos para a criação do projeto da ponte do Paiva foi torná-la um ponto turístico. A ideia era conceber uma representação estética atrativa junto às belas praias do litoral sul pernambucano", conta Luis Américo Gaudenzi, arquiteto carioca responsável pela obra.
Quanto ao projeto arquitetônico, trata-se de uma construção que mistura concreto e cabos de aço, o que a caracteriza como uma ponte estaiada. Dois mastros ligam os cabos aos tabuleiros da base. Por conta dos anéis para a colocação de luminárias nesses dois mastros, não houve necessidade de postes de iluminação ao longo dos 320 metros de extensão da travessia. Querendo contemplá-la melhor, estacione o carro e caminhe até os dois mirantes localizados em sua lateral.
Conforto, segurança e comodidade
Partindo da ponte e seguindo pelos 6,2 km da Via Parque, que corta todo o novo bairro da Reserva do Paiva, uma ciclovia possibilita a prática do esporte a qualquer hora do dia. Quem segue de automóvel, se impressiona com a limpeza e o asfalto da estrada. Por segurança, toda ela é monitorada por 22 câmeras que giram 360 graus e dão zoom, sob coordenação do Centro de Controle de Operações. "Conforto, segurança e comodidade são as palavras-chave destacadas pelos usuários desta via", explica Elias Lages, diretor-presidente da Rota dos Coqueiros, concessionária responsável pela operação. "Além disso, temos serviço 24 horas de ambulância e reboque, caso aconteça algum imprevisto".
Primeira Parceira Público-Privada de Pernambuco e a primeira do tipo viária do Nordeste, desde 2006, o processo licitatório foi destinado ao Consórcio Odebrecht Investimentos em Infraestrutura Ltda e a Construtora Norberto Odebrecht S/A, sendo a Rota dos Coqueiros S/A (75% Odebrecht TransPort e 25% Cornélio Brennand) a responsável pela construção, operação e manutenção da via e ponte. O contrato tem prazo de 33 anos, podendo ser renovado. "As obras duraram de 2007 a 2010. Antes deste projeto, não havia estrada alguma no local. Partimos do zero e entregamos uma rodovia de qualidade ao usuário", acredita Elias.
Confira outras opções de praias do litoral pernambucano
O turista que parte em direção ao litoral sul ganha cerca de 30 km ao optar por trafegar pela Via Parque e não pela BR-101 Sul. Além da própria praia da Reserva do Paiva, localizada em paralelo à Via Parque, o veranista chega rapidamente às praias de Itapuama, Enseada dos Corais, Gaibu e Calhetas. Para transitar, um pedágio no valor de R$ 4,10 é cobrado aos motoristas de carro nos dias úteis. Nos finais de semana e feriados, a quantia sobe para R$ 6,20.
Segundo Elias, cerca de 8.500 carros passam diariamente pela cancela. "Trabalhávamos com a expectativa de três a cinco mil carros por dia. Mas, hoje em dia, em véspera de feriado, chegamos a 13 mil veículos", afirma. Esses números também contemplam os motoristas que seguem para o Complexo Industrial Portuário de Suape, situado a exatos19 km do início da Via Parque.
Cereja do bolo
Após o término da Via Parque, o turista ainda tem uma surpresa. Poucos metros adiante, às margens da rodovia, um mirante improvisado, já em Itapuama, deslumbra quem liga o pisca-alerta do carro para fazer uma rápida parada. A vista descortina todo o mar da Reserva do Paiva, o horizonte de coqueirais e os prédios da Zona Sul do Recife, ao longe. Cenário ideal para fazer uma foto.
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