Há muitos anos atrás, na época dos deuses antigos e crenças pagãs, uma poderosa e cruel feiticeira talhava uma maldição que prometia libertar do mundo das sombras todas as criaturas cavernosas e dar-lhes o poder de se misturar com os vivos e todas as trevas e os caos se estalariam no planeta. A maldição consistia em um ritual de sacrifício, onde seriam lidas palavras sagradas e no fim usando uma faca vinda direta da dimensão dos subjugados a feiticeira faria correr sangue humano sob o seu metal afiado. Mas a maldição não pode ser consumada o ritual foi descoberto pelos moradores da pequena ilha e interrompido a tempo, as palavras foram pronunciadas, mas a faca não chegou a derramar sangue humano. A feiticeira foi queimada viva e o seu objeto que empunhava foi lacrado em um baú de madeira, posto num barco antigo e este jogado no mar para que segundo a deriva sobre as aguas profundas afundasse um dia selando para sempre o final dos planos da velha bruxa. E os milhares seres sobrenaturais que aguardavam o momento de liberdade continuaram presos em suas devidas dimensões.
Mas o que ninguém ficou sabendo e que o barco nunca afundou, levaram-se séculos e séculos e ele continuava navegando envolto a aguas calmas ou turbulentas. A madeira já estava podre, as cordas ruídas o panos das velas rasgados, os mastros quebrados, mas seguia a navegar. O barco enegrecera, mas nunca saiu do mar. Uma bela noite depois de séculos nos anos de 2012, apareceu em uma praia, destroços de uma embarcação antiga. Curiosos os pescadores da região foram olhar do que se tratava e se admiraram quando acharam um baú conservado e nele contendo uma faca de metal apurado que parecia ter vencido o tempo em relação aos demais elementos no barco. Inexplicavelmente durante aquela cena, um clima sinistro instalara-se no grupo daqueles homens que ali estavam de uma forma nefasta os pescadores, que antes se trabalhavam como verdadeiros irmãos começaram a se desentender profundamente e o mais auto grau de discórdia gerou-se no local.
Em menos de minutos eles golpeavam-se e atracavam-se como animais e no âmago daquele confronto alguém apunhalando a dita faca golpeou o amigo bem no coração. Trovoes , urros ,gritos e gargalhadas puderam ser ouvidos naquele momento em toda orla da praia a maldição enfim foi cumprida a faca finalmente derramara sangue humano e a noite macabra começará ali. Todo tipo de criatura abominável libertou-se de sua prisão. Zumbis sedentos de carne humana, vampiros com fome de sangue, monstros e demônios. Todos caídos levantaram-se. E você? Cuide se bem! Pois eles veem espalhando horror e morte por onde passam e devastando toda vida na terra durante esta noite que desde aquele momento nunca chegou a amanhecer.
O que essas criaturas profanas não sabem e que o bem e o mal têm que andar em equilíbrio sem que um transcenda o outro e eles mais cedo que imaginam serão vitimas da sua própria maldade quando no fim da noite macabra todos serão levados ao tribunal dos condenados para que a criatura por criatura seja julgada e condenada diante dos olhos humanos de suas vitimas. Se não quiser perder este acerto de contas não deve ir para a 1º Noite Macabra de Limoeiro.
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