Cecília Ritto, do Rio de Janeiro |
Em entrevista concedida a Rádio Cultural FM no dia da convenção
partidária, o vereador João Luís Ferreira Filho (Joãozinho – PSB) confirmava
que sua candidatura a prefeito de Limoeiro estava sendo oficializada naquele
momento, porque um dia antes, no diretório estadual do PSB, diante do presidente
da sigla a nível estadual Sileno Guedes, conversava por telefone com o governador
Eduardo Campos, o qual assegurava apoio a sua candidatura, inclusive com sua
vinda ao município de Limoeiro.
A partir dali Joãozinho reunia o
grupo e começava a planejar sua campanha, quando alguns dias depois confirmava
o advogado Luís Carlos (PPS) como seu companheiro de chapa, ocupando a
candidatura a vice-prefeito pela Coligação Socialista Progressista. O que
parecia um apoio de peso tornou-se uma verdadeira “dor de cabeça”. O motivo?
Qual o dia da vinda do governador? Durante toda a campanha, nas peças
publicitárias, nas mensagens de carro de som e no guia eleitoral a maior
bandeira do candidato socialista era de que ele seria o candidato do governador
com total apoio.
Porém, a campanha terminou e Eduardo
não pisou em Limoeiro. Na reta final o governador esteve em Feira Nova, Surubim
e Vitória de Santo Antão, o que frustrou ainda mais o palanque oposicionista em
Limoeiro. Foi preciso Joãozinho correr para tirar um foto ao seu lado e pegar “carona”
em um discurso onde o governador citava o seu nome para não passar totalmente
em branco. Quando indagado após a derrota para o reeleito Ricardo Teobaldo
(PSDB) sobre essa ausência de Eduardo Campos em sua campanha, Joãozinho foi
simples e objetivo: “Quem tem que responder é o governador”, disse em
entrevista a Rádio Cultural FM.
Grupo - Por outro lado, a não vinda mostrou
as reais forças políticas do prefeito Ricardo Teobaldo, um dos primeiros
tucanos a levantar a bandeira em 2010 em apoio ao socialista quanto tentava a
reeleição para o Governo do Estado. Além disso, Eduardo ainda tem bom
relacionamento com Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. Conta na base
com o deputado estadual José Humberto (PTB), irmão de Teobaldo. Sem esquecer
que o senador Armando Monteiro, presidente estadual petebista, aliado de
Campos, também apóia Ricardo em Limoeiro. Todas essas forças políticas pesaram
na avaliação de Eduardo em referência a um plano nacional.
Fonte: Blog do Agreste
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