O governador
Eduardo Campos (PSB) já decidiu que vai deixar o Governo em março de
2014, ficando livre para disputar a Presidência da República, concorrer
ao Senado ou dedicar-se ao seu partido, segundo a coluna de Marisa
Gibson no Diario de Pernambuco de hoje. Ser candidato a presidente não
depende unicamente dele.
Há que ter
condições políticas para isso, mas os espaços são convidativos. Eduardo,
por exemplo, pode ser candidato da base governista como anteparo da
candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff para impedir um
avanço do candidato oposicionista, uma estratégia para evitar um
possível segundo turno, como ocorreu em 2010. Naquele ano, o pleito foi
para a disputa final devido à candidatura da ex-ministra Marina Silva.
A candidatura de
Dilma à reeleição é um projeto de risco não só pelos efeitos da crise
financeira internacional que continuam ameaçando e ninguém sabe como
estará o Governo em 2014, como também pela questão política. Não é fácil
uma composição com os petistas. E aí também pode-se abrir mais uma
porta para Eduardo.
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