As cidades de Itambé,
Macaparana, Vicência, Nazaré da Mata, Limoeiro e Buenos Aires já
decretaram situação de emergência na esfera local. O mesmo aconteceu em Carpina
e Paudalho que já foram reconhecidas pela Defesa Civil Nacional. Nas próximas semanas, os municípios de
Aliança, Camutanga, Ferreiros, São Vicente Ferrer e Timbaúba também vão
decretar estado de calamidade em função da seca.Seca prolongada deixa
cidades canavieiras em emergência
Déficil de chuva é de
aproximadamente 50% em sete meses consecutivos
O índice
pluviométrico da Zona Mata está em déficil desde o início da estação chuvosa na
messoregião, ou seja, chove abaixo da média histórica desde março. A escassez
chega a quase 50% entre março e setembro. A informação é da
Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) após analisar os dados
da Agência Pernambucana de Águas e Clima. O cenário reduz a produtividade da cultura
canavieira que já acumula perdas entre 28% a 30%.
O total acumulado de
chuva nos meses de março a setembro é de 1.240,1 milímetros conforme média
histórica, entretanto, choveu apenas 629,4mm, logo, apenas 50,75% do total. “De
acordo com os dados, choveu R$ 610,6mm a menos”, diz Alexandre Andrade Lima,
presidente da AFCP. Diante do cenário, o dirigente reafirma que é preciso
incluir também a Zona da Mata quando se pensar em seca. “A mesorregião não pode
ser excluída do planejamento e execução de políticas públicas no combate a
estiagem prolongada no estado”, diz.
O setor
sucroenergético estadual já amarga um prejuízo de R$ 700 milhões em decorrência
da seca. O cenário tem provocado as prefeituras desses municípios a decretarem
estado de emergência a nível municipal e solicitarem reconhecimento da Defesa
Civil Nacional. Este critério permite que produtores de cana participem de
ações governamentais para amenizar os prejuízos com a seca.
Dentre as medidas,
o BNB está oferecendo R$ 1 bilhão de crédito, vindos do Fundo
Constitucional do NE, para apoiar agricultores familiares, produtores rurais e
outros. O crédito varia entre R$ 2,5 mil e R$ 100 mil para os agricultores
familiares. Além disso, as parcelas dos financiamentos com vencimentos entre
janeiro de 2012 e janeiro de 2013 poderão ser prorrogadas.
fonte http://vivalimoeiro.blogspot.com.br
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